domingo, 12 de dezembro de 2010

Gametogênese


Gametogênese

É o processo de formação dos gametas. Como são dois tipos de gametas, são dois processos distintos:
- Espermatogênese
- Ovogênese ou Ovulogênese


Espermatogênese

Formação dos espermatozóides. Inicia-se já durante o desenvolvimento embrionário. Nos testículos do embrião, células diplóides denominadas células germinativas passam a sofrer sucessivas divisões mitóticas, dando origem a várias espermatogônias. A formação das espermatogônias é um processo lento até o homem atingir a puberdade, em seguida intensificado.
Na puberdade, algumas espermatogônias iniciam o processo de meiose, passando antes pelo período de crescimento, aumentando um pouco seu volume, denominando-se espermatócitos primários. Cada espermatócito passa pelo período de maturação , onde ocorre a meiose, formando os espermatocitos secundários. Em seguida, ainda por meiose, formam-se as espermátides.
Em todo o mecanismo são quatro etapas:
- período germinativo
- período de crescimento
- período de maturação
- período de diferenciação ou espermiogênese

- Período germinativo: as células são diplóides, sofrem sucessivas divisões celulares mitóticas, dando origem a grande número de espermatogônias, também diplóides.

- Período de crescimento: cada espermatogônia torna-se maior e recebe o nome de espermatócito I ou espermatócito de primeira ordem.

- Período de maturação: cada espermatócito sofre a meiose I, originando os espermatócito II ou de primeira ordem, que são haplóides; na divisão II da meiose, cada espermatócito II dará origem a espermátide, que também é haplóide.
 
- Período de diferenciação: diferenciação das espermátides em espermatozóides.
O espermatozóide humano pode ser dividido em três regiões: a cabeça, peça intermediária e cauda. Na cabeça situam-se o núcleo e o capúz acrossômico. Este capuz é uma transformação do complexo de Golgi, onde estão as enzimas que irão digerir a membrana do óvulo, na fecundação. A peça intermediária apresenta muitas mitocôndrias, para liberação de energia necessária a movimentação do flagelo.


Ovogênese ou Ovulogênese

A formação dos óvulos, inicia-se durante o desenvolvimento embrionário da mulher, a partir de células germinativas localizadas nos ovários.
Processa-se em três etapas:
- período germinativo
- período de crescimento
- período de maturação

- Período germinativo - termina na vida intra-uterina ou completa-se logo após o nascimento. Logo, a mulher quando nasce, já tem suas oogônias formadas.
 
- Período de crescimento - as oogônias aumentam muito de tamanho, originando ovócito I, devido a síntese de vitelo ou deutoplasma, substância orgânica que irá nutrir o embrião.
 
- Período de maturação - tanto na meiose I como na meiose II, formam-    células com tamanhos diferentes. As células menores são os glóbulos polares e não funcionais, degenerando-se.
O óvulo é uma célula imóvel e muito maior que o espermatozóide. No seu citoplasma encontramos o vitelo.
 
A quantidade de vitelo é variável nos diferentes óvulos, varia também a localização em relação ao seu citoplasma e ao núcleo. Esses dois caracteres permitem classificar os óvulos em diversos tipos:

Alécito: pouco vitelo, homogeneamente no citoplasma, com perda a seguir. Ex.: mamíferos.

Isolécito ou oligolécito: possui pouco vitelo, homegeniamente distribuído no citoplasma.  Ex.: Equinodermos e cefalocordados (anfioxo)

Heterolécito: Muito vitelo. Distinção entre o pólo animal que contém o núcleo, e o pólo vegetal, que contém o vitelo. Ex.: Peixes (alguns) e anfíbios.

Telolécito: Óvulos grandes, com muito vitelo no pólo vegetativo. Nítida separação entre o citoplasma e o vitelo, no pólo animal. Ex.: Peixes (alguns), répteis e aves.

Centrolécito: Vitelo ocupa praticamente toda a célula e não se mistura ao citoplasma, que é reduzido a uma pequena região na periferia da célula e junto ao núcleo. Ex. Insetos.

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